O que você diria a Goiânia em seu aniversário?
Moradores do Complexo Residencial Eldorado Parque
expressam sua gratidão e admiração pela capital que completa 85 anos no próximo
dia 24
Com cerca de 1,5 milhão de habitantes e apresentando uma das maiores
taxas de crescimento do País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Goiânia sempre teve uma fama de cidade acolhedora, seja a
quem nasceu aqui ou quem vem de fora. Talvez seja por isso que a palavra
gratidão tenha sido uma das mais citadas por moradores do Complexo Residencial
Eldorado Parque, ao serem perguntados sobre o que gostariam de dizer para
Goiânia, que completa 85 anos no próximo dia 24 de outubro. Como uma forma de
homenagem, colhemos alguns depoimentos de moradores do Complexo Residencial
Eldorado Parque que traduzem bem esse sentimento.
Morador do Residencial Ibirapuera, no Complexo Residencial Eldorado
Parque, o representante comercial Clériston Silva Teles, de 28 anos, diz que se
Goiânia fosse uma pessoa e tivesse a oportunidade de falar com ela em seu
aniversário, expressaria todo seu agradecimento pelo que a capital lhe trouxe.
“Minha palavra seria de gratidão, pois ela [a cidade] me proporcionou a chance
de conquistar tudo o que eu tenho. Eu diria também para que continuasse sendo
nossa parceira e que possamos crescer juntos cada vez mais”.
As boas lembranças da infância seriam o que a biomédica Adriana Gomes
Curado, de 43 anos, moradora também do Residencial Ibirapuera, levaria para
Goiânia como forma de felicitar pelos seus 85 anos. “Guardo ótimas memórias de
passeios que fazia no zoológico e no Parque Mutirama. Era uma opção barata de
diversão, porque, na época, há 20 anos, não tinha condições de ir a um
shopping. Também tinha um cinema no Centro, onde meus pais me levavam para
assistir ao filme dos Trapalhões”, recorda.
Natural de Goiânia, Adriana diz que aprecia muito os parques urbanos da
cidade, onde gosta de fazer caminhadas. “Para o futuro da nossa capital eu
desejo menos violência e um trânsito mais tranquilo”, afirma.
Os passeios pelos parques Vaca Brava e Lago das Rosas estão entre os
pontos de conexão mais fortes entre Goiânia e a vendedora Rafaela dos Passos
Loureiro, de 28 anos, moradora do Residencial Villa
Lobos, no Complexo Residencial Eldorado Parque. Esses locais, segundo ela,
foram palcos de alegres passeios com amigos e a família.
A vendedora conta que nasceu na capital, mas ainda
bebê mudou-se com a família para a cidade de Brazabrantes, a 41 quilômetros de
Goiânia, onde viveu até os 11 anos, e retornou para Goiânia, onde constituiu
família. Mas hoje, sair de Goiânia, definitivamente, não faz parte dos planos
de Rafaela, que conta ainda que gostaria de dizer à cidade o quanto a admira.
“Gosto da região, não
penso em me mudar daqui. É um ambiente tranquilo ainda, pois a gente consegue
andar nas ruas, sentar na porta de casa. Eu espero que Goiânia continue
expandindo, mantendo a segurança e este ‘arzinho’ de interior”, deseja.
Para a auxiliar financeiro, moradora do Residencial Ibirapuera, Hariadna
Rodrigues Costa Gabriel, de 24 anos, as transformações de Goiânia nos últimos
anos foram grandes. E a palavra de agradecimento e parabéns que ele gostaria de
dar é justamente para esse forte desenvolvimento econômico e social que a
cidade viveu nas últimas décadas.
“Eu morava na região noroeste e lembro de muitas ruas sem asfalto, não
tinha esgoto, era bem diferente”, relaciona. A auxiliar financeiro também
ressalta o forte desenvolvimento do comércio e a construção de vários
shoppings, inclusive na região Noroeste. Ela diz que não pretende deixar
Goiânia, mas espera que a tranquilidade volte a ser como em sua adolescência.
“Eu penso que o primordial seria mais segurança, para sairmos de casa com
tranquilidade e ir para áreas de lazer. Hoje, a gente tem medo ir para um
barzinho, por exemplo”, espera.
É com as características descritas pelos goianienses apaixonados por
Goiânia local onde nasceram, de lugar agradável, bonito, hospitaleiro e de
clima envolvente que Goiânia vai se expandindo, desenvolvendo, abraçando os
novos filhos que aqui chegam e o desenvolvimento urbano avança para fazer daqui
um lugar cada vez melhor.
Da Comunicação Sem Fronteiras, por Deivid Souza