Ficar atento às regras do condomínio favorece boa convivência com pets
Por Hugo Oliveira, da Comunicação Sem Fronteiras
No Brasil, é difícil encontrar alguém que não tenha um animal de
estimação em casa. Afinal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, são 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Aves, peixes,
tartarugas entre outros pets que também têm conquistado espaço nas residências
e nos corações das pessoas. Não é à toa que esses seres têm um dia exclusivo, 4
de outubro, Dia Mundial do Animal.
Mas será que qualquer tipo de animal é adequado para a vida em
condomínios? Por isso é importante como deve ser a relação dos tutores seus
pets dentro de um residencial. Segundo a síndica do Residencial De La Flor que
faz parte do Eldorado Parque, Ana Flávia Sales Brandão, o regimento interno do
condomínio é claro nesse quesito. “Pelo regimento, podemos receber animais de
pequeno porte, com a limitação de dois pets por unidade e desde que eles não
perturbem o sossego dos demais moradores”, informa.
De acordo com Ana Flávia, no condomínio são cerca de 250 animais de
estimação. Ela explica que, para não haver confusão, a circulação deles no
interior do prédio é limitada. “Só podem circular no colo, bolsa de transporte
ou carrinho, para evitar danos à estrutura ou estranhamentos e mordidas a
outros moradores, em especial as crianças”, esclarece.
A síndica conta que alguns moradores, apesar das regras estabelecidas,
insistem em passear com seus cães onde não é permitido. Mas segundo ela, todos
são advertidos. As regras são repassadas em comunicados circulares, reuniões de
condomínio e placas espalhadas pelo residencial.
“Fazemos esse serviço frequentemente e temos tido poucas ocorrências
ligadas a pets. As duas que tivemos são relacionadas a barulho. Nesses casos,
animais que não estão acostumados à vida em apartamento ficam assustados com
barulhos do condomínio. Advertimos os proprietários e orientamos que procurem
adestradores e mantenham os animais longe das portas principais. Temos notícia
de que isso tem dado resultados positivos”, conta Ana Flávia.
O único espaço em que eles podem circular é na calçada do condomínio,
onde o condomínio instalou, por conta própria, lixeiras para que os
proprietários recolham e descartem as fezes dos animais. “Disponibilizamos
equipes para fazer a limpeza das calçadas, mas orientamos os moradores a
recolher os dejetos. É a consciência e cidadania de cada um, mas nem todos
fazem”, diz a síndica. Na dúvida sobre a convivência de pets no seu condomínio,
Ana Flávia dá uma dica. “Procure o síndico ou consulte a cartilha de regras do
residencial antes de qualquer ação”.