Arrase sem gastar muito na ceia de Natal
Chef de cozinha e morador do Residencial Eldorado Parque, Pedro Ernesto ensina a fazer pernil à pururuca para confraternização natalina. Prato pode ser substituto à altura do tradicional peru
O final de ano está chegando e com ele as confraternizações com amigos e familiares. Os pratos que dão sabor a esta data já são bem conhecidos por todos como o bolinho de bacalhau, salpicão, rabanada e o tradicional peru, que no Brasil pode ser perfeitamente substituído pelo pernil de porco. O prato à pururuca é muito comum nas ceias natalinas e integra o combo de três receitas que o chef de cozinha Pedro Ernesto separou como dicas para deixar a ceia de natal completa, sem gastar muito.
Pedro lembra que a alta da carne bovina neste fim de ano, que deve chegar até 30%, vai impactar diretamente na escolha dos ingredientes da ceia natalina, por isso preparou além do pernil à pururuca, uma receita de salpicão que pode ser um prato complementar no jantar, e uma sobremesa, a rabanada feita com pão. "Os dois pratos são simples de fazer e com ingredientes simples. Uma dica boa também é buscar esses elementos de boa qualidade e baratos em redes de atacado", detalha Pedro.
Pedro atua como chef de cozinha há oito anos. É morador do residencial Ibirapuera e atualmente comanda o restaurante Estação T-10 Gastrobar.
Confira as receitas:
Prato principal
Pernil de porco à pururuca
Ingredientes:
1 pernil de porco pequeno com pele (cerca de 2,5 kg)
8 dentes de alho amassados
½ maço médio de manjerona
1 cebola média cortada em pedaços pequenos
3 colheres (sopa) de vinagre
2 xícaras (chá) de óleo de soja para fazer a pururuca
Sal e pimenta do reino moída a gosto
Modo de preparo:
Com o pernil lavado e seco (use toalha de papel), elimine as aparas e reserve. Misture em uma tigela o alho, as folhas de manjerona rasgadas, a cebola, o vinagre, o sal, a pimenta do reino e duas colheres (sopa) de óleo. Disponha o pernil com a pele voltada para baixo e na parte superior coloque o tempero. Cubra com filme plástico e deixe marinar na geladeira por 12 horas. Pré-aqueça o forno à temperatura alta (180ºC). Arrume o pernil numa assadeira com a pele voltada para cima e seque muito bem. Reserve o tempero. Leve ao forno por três horas, ou até a pele do pernil ficar dourada e crocante e a carne macia. Durante o tempo que estiver no forno, coloque água na assadeira para a carne não queimar. Antes de retirar a assadeira do forno, leve ao fogo o óleo restante numa panela e deixe até ficar bem quente. Retire a assadeira do forno, mantenha a panela com o óleo no fogo e, aos poucos, com uma concha, despeje-o lentamente e de maneira uniforme sobre a pele do pernil, que deve estar bem quente para pururucar. Em seguida, disponha o pernil numa travessa e escorra o excesso de óleo da assadeira. Coloque o tempero reservado e uma xícara (chá) de água para deglaçar o fundo da assadeira. Retire do fogo e despeje numa panela. Leve ao fogo, mexendo de vez em quando, por 10 minutos, ou até o molho encorpar. Acerte o sal e retire do fogo. Se preferir, coe o molho antes de servir com o pernil.
Sobremesa
Rabanada natalina
Ingredientes:
1/2 caixinha de leite condensado
1 litro de leite
noz moscada a gosto
5 pães francês cortados (amanhecidos)
5 ovos
açúcar e canela a gosto (para empanar)
1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)
Modo de Preparo:
Antes de começar, corte os pães na espessura de mais ou menos 1 dedo e meio e reserve; Numa tigela, junte o leite com o leite condensado, a essência de baunilha e a noz moscada;
Misture tudo muito bem. Em seguida passe os pães no leite, depois nos ovos ligeiramente batidos. Depois leve para fritar em óleo quente até dourar. Observação: frite os os pães dos dois lados.
DICA: você deve passar ligeiramente os pães no leite e nos ovos, sem deixar por muito tempo para não encharcar. Após fazer isso, vá colocando os pães para fritar. Depois que estiverem fritos, transfira-os para um prato forrado com papel toalha, pra tirar o excesso de óleo. Para finalizar, basta passar as rabanadas na mistura de canela com açúcar cristal.
Da Comunicação Sem Fronteiras, por Lorena Lázaro